Um fio que imita a seda de aranha pode ser o material mais sustentável produzido!

By | segunda-feira, julho 17, 2017 Leave a Comment


















Está sendo desenvolvido na Universidade de Cambridge, uma fibra muito elástica, forte e sustentável que imita a seda de aranha em suas características, mas sua produção e fiação é de um material hidrogel. Este hidrogel é composto de 98% de água, e 2% de celulose e sílica, que são materiais naturais, e formam uma cadeia molecular "em forma de barril", e esses produtos químicos, descritos como “algemas moleculares em forma de barril pela equipe de Cambridge, mantêm a celulose e a sílica juntas, permitindo que as fibras longas e extremamente finas sejam retiradas do gel" segundo o site Stylo Urbano.

Quando a fibra é retirada do hidrogel, a água evapora, se tornando um fio forte e resistente como a seda de aranha, melhor que a fibra de viscose, a seda artificial e até algumas fibras como o cabelo humano.

A melhor parte desta fibra é a sua produção, que não precisa de muita energia, pois pode ser feita em temperatura ambiente. Ele também dispensa o uso de solventes e químicos tóxicos, sendo necessário somente um banho aquoso,  Além de sua resistência, a fibra pode absorver grande quantidade de impacto, semelhante a um cordão elástico, e é o que a torna parecida com a seda da aranha. 

A pesquisa realizada em Cambridge é uma colaboração entre o departamento de química, liderado pelo professor Oren Scherman, e o departamento de arquitetura liderado pelo professor Dr. Michael Ramage. Os grupos tem interesse em descobrir e pesquisar materiais e processos utilizando a natureza e suas diferentes escalas em diferentes usos. " O processo desenvolvido para criar esta nova fibra pode ensinar aos fabricantes tradicionais como eles podem melhorar seus processos – a viscose  é uma fibra à base de celulose. [...] além de ser uma fibra “feita de bambu”, quando a fonte da celulose é o bambu, o tecido poderia apresentar um processo de fabricação sustentável e menos perigoso."


A pesquisa recebe o apoio do Conselho de Pesquisa de Engenharia e Ciências Físicas do Reino Unido (EPSRC) e pelo Leverhulme Trust.


E aí pessoal, o que acharam desta nova pesquisa? É uma grande inovação para o futuro!

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