História da Moda: 1º ano de Moda da UEM confecciona rufos

By | terça-feira, setembro 22, 2015 Leave a Comment
Os alunos do 1º ano de Moda da UEM Cianorte confeccionaram, como trabalho final da disciplina de História da Moda, ministrada pelo Prof. Ms. Ronaldo Vasques, vários modelos de rufos.
O Rufo foi um adorno que se popularizou entre meados do século XVI e início do XVII, sendo uma espécie de gola engomada, que passou a transmitir um ar de austeridade e se tornou um símbolo de divisão de classes, visto que era utilizado pela aristocracia.
O referente trabalho teve como proposta, inicialmente, uma pesquisa individual sobre a história dessa peça, e posteriormente, a divisão em grupos à fim de que fosse confeccionado um modelo de rufo.
As equipes tiveram a liberdade de escolher qual tipo teriam como base, além de suas preferências em relação aos materiais que seriam utilizados.



A primeira equipe optou por representar o rufo de Sir. Walter Raleigh, escritor, corsário, poeta, espião e explorador britânico, conhecido como o favorito da Rainha Elizabeth I. Foram utilizados morim, entretela, bordados e fechamento de velcro para a elaboração da peça.


A escolha do próximo grupo foi a representação do rufo Gorgeira da Rainha Isabel I, o qual foi produzido com renda, renda guipure e tule. Já para a estrutura foi utilizado arame.


A seguinte equipe, após a pesquisa, elegeu o rufo aberto da Rainha Elizabeth I para ser confeccionado. O tecido morim, a renda guipure, o tule e pérolas foram escolhidos como materiais, além de amido de milho para engomar.


Para este grupo a inspiração também foi a Rainha Elizabeth I. O tecido em tom de rosa foi a escolha para representar a época renascentista. Além disso, foram utilizadas pérolas, remetendo a pureza da Rainha, e a renda, como símbolo de riqueza.


Outra escolha baseada na Rainha Elizabeth I, foi confeccionada com renda, que foi tingida e, posteriormente, engomada. Para ficar estruturado foram utilizadas barbatanas, e para o acabamento o viés e botões de pressão para fixar.




Além desses, outra equipe optou por um rufo utilizado por Elizabeth I. Esse foi produzido com tricoline branco, entretela colante, papel paraná, e renda com aplicação de pérolas.



O seguinte grupo teve como referência a imagem de Isabella de Bourbon, Rainha de Portugal e Espanha. Foram-se utilizados 3 metros de tecido sintético, o qual não teve necessidade de ser engomado - técnica utilizada para confeccionar a peça na época de seu surgimento.



O rufo leque é caracterizado como parte do vestuário feminino da classe alta nos séculos XVI e XVII, e foi a opção de representação deste grupo, que utilizou morim, entretela, barbatana de plástico, renda, renda guipure, e colchetes para o fechamento.



O rufo Roda de Carroça era uma forma de diferenciação da nobreza em relação a burguesia, devido ao excesso de tecido, que impossibilitava a realização de atividades domésticas. Esse foi produzido somente com o tecido morim, e fechamento de velcro.


Parabenizamos os acadêmicos e o Prof. Ronaldo pela bela confecção dos rufos!
E  aí, o que acharam do resultado desse trabalho realizado pelo 1º ano de Moda?
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