Os alunos do 1º ano de Moda da UEM Cianorte confeccionaram, como trabalho final da disciplina de História da Moda, ministrada pelo Prof. Ms. Ronaldo Vasques, vários modelos de rufos.
O Rufo foi um adorno que se popularizou entre meados do século XVI e início do XVII, sendo uma espécie de gola engomada, que passou a transmitir um ar de austeridade e se tornou um símbolo de divisão de classes, visto que era utilizado pela aristocracia.
O referente trabalho teve como proposta, inicialmente, uma pesquisa individual sobre a história dessa peça, e posteriormente, a divisão em grupos à fim de que fosse confeccionado um modelo de rufo.
As equipes tiveram a liberdade de escolher qual tipo teriam como base, além de suas preferências em relação aos materiais que seriam utilizados.
A primeira equipe optou por representar o rufo de Sir. Walter Raleigh, escritor, corsário, poeta, espião e explorador britânico, conhecido como o favorito da Rainha Elizabeth I. Foram utilizados morim, entretela, bordados e fechamento de velcro para a elaboração da peça.
A escolha do próximo grupo foi a representação do rufo Gorgeira da Rainha Isabel I, o qual foi produzido com renda, renda guipure e tule. Já para a estrutura foi utilizado arame.
A seguinte equipe, após a pesquisa, elegeu o rufo aberto da Rainha Elizabeth I para ser confeccionado. O tecido morim, a renda guipure, o tule e pérolas foram escolhidos como materiais, além de amido de milho para engomar.
Para este grupo a inspiração também foi a Rainha Elizabeth I. O tecido em tom de rosa foi a escolha para representar a época renascentista. Além disso, foram utilizadas pérolas, remetendo a pureza da Rainha, e a renda, como símbolo de riqueza.
Outra escolha baseada na Rainha Elizabeth I, foi confeccionada com renda, que foi tingida e, posteriormente, engomada. Para ficar estruturado foram utilizadas barbatanas, e para o acabamento o viés e botões de pressão para fixar.
Além desses, outra equipe optou por um rufo utilizado por Elizabeth I. Esse foi produzido com tricoline branco, entretela colante, papel paraná, e renda com aplicação de pérolas.
O seguinte grupo teve como referência a imagem de Isabella de Bourbon, Rainha de Portugal e Espanha. Foram-se utilizados 3 metros de tecido sintético, o qual não teve necessidade de ser engomado - técnica utilizada para confeccionar a peça na época de seu surgimento.
O rufo leque é caracterizado como parte do vestuário feminino da classe alta nos séculos XVI e XVII, e foi a opção de representação deste grupo, que utilizou morim, entretela, barbatana de plástico, renda, renda guipure, e colchetes para o fechamento.
O rufo Roda de Carroça era uma forma de diferenciação da nobreza em relação a burguesia, devido ao excesso de tecido, que impossibilitava a realização de atividades domésticas. Esse foi produzido somente com o tecido morim, e fechamento de velcro.
Parabenizamos os acadêmicos e o Prof. Ronaldo pela bela confecção dos rufos!
E aí, o que acharam do resultado desse trabalho realizado pelo 1º ano de Moda?
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