Bandeira Têxtil 062: Poliamida (PA) Texturizada, 83% Poliamida (PA) 17% Elastano (PUE)

By | segunda-feira, janeiro 13, 2025 Leave a Comment
 








          Dados históricos dos têxteis: Malharia de Urdume (Texto completo)

O segmento têxtil de malharia é formado por um processo diferente dos tecidos planos – que se formam pelo entrelaçamento de fios de trama e urdume à 45º –, as malhas são constituídas pelo entrelaçamento de fios que formam laçadas, conferindo a elasticidade característica das mesmas. 

A malharia pode se dividir em dois segmentos principais: malharia de trama e malharia de urdume. A malharia de trama, segundo Pezzolo (2007), pode ser formada por teares retilíneos ou circulares, com uma característica em comum: podem ser desfeitas (ou desmalhadas). Já a malharia por urdume, segundo Vasques (2011), é formada no sentido vertical – comprimento do tecido – cada agulha é alimentada por um fio diferente. Ela é indesmalhável (não pode ser desfeita como a malharia de trama), e a largura do tecido é determinada pela quantidade de fios que alimentam as agulhas. 

As malhas de urdume são obtidas através de maquinários mais sofisticados, com dois teares principais: Kettenstuhl, que forma malhas como jérsei e Raschel que é responsável por produzir “tecidos variáveis, padronagens lisas e jacquards, rendas, entre outros” (Rubbo, 2014). 

Os produtos finais resultados da malharia por urdume podem ser destinados a diversos segmentos têxteis sendo eles moda banho, moda esportiva, lingerie, rendas, tules, dentre outros.


REFERÊNCIAS

RUBBO, Roberto. Malhas por urdume: características e estrutura têxtil. características e estrutura têxtil. 2014. Disponível em: https://audaces.com/pt-br/blog/malhas-por-urdume-caracteristicas-e-estrutura-textil. Acesso em: 04 nov. 2024.

PEZZOLO, Dinah Bueno. Tecidos: história, tramas, tipos e usos. São Paulo, SP: Senac São Paulo, 2007. 324 p., il. Bibliografia complementar: p.[317]-585.

VASQUES, Ronaldo Salvador. A indústria têxtil e a moda brasileira: a urdidura de novos conceitos e percepções do vestir na década de 1960. 2011. 143 f. Dissertação (mestrado em História) - Universidade Estadual de Maringá, 2011, Maringá, PR. Disponível em: http://repositorio.uem.br:8080/jspui/handle/1/6158. Acesso em: 04 nov. 2024.




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