Nessa temporada, grifes de luxo têm surpreendido ao trocar a imagem glamouros pelo mood pop com toque artificial da colagem digital. Não é inédito, mas já virou a tendência do momento na publicidade por ter sido adotada agora por marcas globais de grande influência.
Explorando novos meios, a Chanel e a Prada são as mais novas marcas a embarcarem nesta ideia e transformaram suas novas campanhas para o Inverno 2017 em colagens. Com uma composição que não tem necessariamente um respaldo artístico, quase no estilo DIY (do it yourself ou faça você mesmo), as grifes quebram a rigidez da publicidade de moda, com uma linguagem mais vibrante e jovem.
Em entrevista para WWD, Karl Lagerfeld diz estar cansado da “garota segurando a bolsa”. "Eu queria dar uma outra abordagem à campanha, à imagem da ChaneI. Eu queria fazer colagens. Eu amo colagens e achei que a coleção era muito apropriada para isso. Queria fazer algo que nunca havíamos feito antes. Não é uma pesquisa artística. É uma inspiração sem fundamentação - espontânea. E era impossível fazer colagens em um computador antes", disse o ele.
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| Chanel, Inverno 2017 (Foto: Reprodução). |
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| Chanel, Inverno 2017 (Foto: Reprodução).
A campanha da Prada, criada pela agência londrina DJA foi fotografada por Steven Meisel e composta por um supercasting de 27 modelos – entre elas as brasileiras Raquel Zimmermann, Angelica Erthal e Lorena Maraschi – que posam em paisagens artificiais. A coleção, que já atrai pela imagem forte, superdetalhada, com muitas composições e acessórios, é intercalada com cenários divergentes, que revelam nas cores, a transição do dia para a noite.
 
Adoramos a ideia das colagens, quem disse que precisa de uma mega produção para fazer uma grande campanha?
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