A bolsa de marca: ostentação de luxo e riqueza

By | segunda-feira, abril 13, 2015 Leave a Comment
De acordo com Anna Johnson, no livro Bolsas - o poder de um acessório, as bolsas são um prolongamento e extensão da proprietária, que se manifestam de acordo com a ocasião. Talvez, a esse fato, deva-se o impacto que essas pequenas – ou não tanto – tem no mundo na moda, e por que não dizer também, no coração das mulheres.
As bolsas de marca tendem as ostentar luxo e riqueza, ideia a qual surgiu ainda no século XIX, mas que aprimorou-se somente no século XX. As primeiras malas de marca surgiram ainda com o cavalo e o barco a vapor. Louis Vuitton já fabricava baús de viagem para Napoleão III , Hermés as selas de montar da aristocracia e Prada e Gucci e Fendi criavam artigos luxuosos em couro e pele para a aristocracia.
Essas marcas foram se adaptando ao consumidor moderno e acabaram por criar bolsas ícones, que hoje nos parecem clássicas e conservadoras - apesar de ainda serem um must have – mas que em suas origens foram inovadoras.

A tecidoteca fez um apanhado com algumas das bolsas mais famosas, clássicas e luxuosas de todos os tempos e trouxe algumas curiosidades, que você confere em duas partes.

Speedy, Louis Vuitton
Essa é com certeza a bolsa ícone mais copiada no mundo, e não é por menos, devido ao seu sucesso. Ela é uma espécie de bolsa baú com alças curtas adaptada das malas de viagem que a marca criara ainda em 1854. Em 1930 surgiu a Speedy 30, e a Speedy 25 – pouco menor que a original – foi especialmente desenhada para Audrey Hepburn, que a queria em uma versão menor.

Speedy 30, Louis Vuitton 

Kelly e Birkin, Hermès
A Hermès é responsável pela criação de algumas das bolsas mais desejadas e discretas de todos os tempos.
A Haut à Courroies, foi desenhada em 1892 para transportar uma cela de montar e posteriormente foi adaptada para uma bolsa de viagem (1930). Entretanto só atingiu sucesso verdadeiro quando Grace Kelly pousou como modelo para a capa da revista Life no ano de 1956.
Desde então, o modelo foi recriado para a musa, nascendo assim ainda em 1956 a Kelly.

Kelly, Hermès 

A Birkin, de 1984, foi uma modificação da Kelly, sendo um pouco menor, mas com alças mais longas para serem apoiadas nos braços. Ela foi desenhada para a modelo boêmia Jane Birkin que antes de ser presenteada com uma bolsa em seu nome, levava seu material de leitura para avião dentro de um cesto de palha.  

Birkin, Hermès 


Chanel 2. 55
A bolsa quadrada, acolchoada e com alça de corrente (a qual foi aproveitada das correntes usadas na bainhas de seus casacos) foi batizada com referência ao mês e ano em que foi criada – assim como o perfume Chanel Nº 5. Essa foi a primeira bolsa a tiracolo de luxo do mundo, e foi criada porque Chanel queria deixar os braços das mulheres livres para se equilibrarem na vida doméstica e profissional que começavam a trilhar.
Apesar de sua alça ser inovadora para o período, a bolsa só atingiu o patamar de clássico depois da década de 1980, quando Karl Largerfeld (que naquela época também era estilista da marca) reformulou a bolsa, colocando uma corrente mais grossa e colocando o monograma de duas letras Cs cruzadas na parte da frente – até então as iniciais da Chanel estavam apenas no interior da bolsa.




Chanel 2. 55

Chanel Clássica

Lady Dior
Essa bolsa nasceu em 1994 e tornou-se icônica. Elegante e, para ser carregada a mão, seu primeiro nome foi ChouChou, sendo rebatizada dois anos depois para homenagear a princesa Diana, que ficou encantada pelo modelo ao visitar paris em 1995. Em mãos de princesa a bolsa tornou-se símbolo de elegância e nobreza.  A cor favorita de Diana e a mais clássica é a preta, entretanto a bolsa é hoje lançada em diversos materiais e acabamentos. 

Lady Dior 
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