Estavam com saudades do ESTILO UEM?
Pra voltar com o pé direito, o look e as perguntas de hoje, são com a Hiromy Uehara!
A Hiromy é do primeiro ano de moda, que entrou no ano de 2015 na UEM, e tem 22 anos de idade! Ela nasceu na cidade de São Paulo, mas cresceu aqui em Cianorte. Conversamos com ela pra saber mais sobre sua personalidade, estilo e opiniões.
Se apresente para nós! Você acha que tem alguma característica marcante? Tem algum fato importante que marcou sua vida e define quem você é? E qual o motivo de você estar aqui hoje?
Eu fazia Comércio Exterior na UP em Curitiba, mas tranquei no quarto período porque fiquei grávida. Voltei para Cianorte, pra casa dos meus pais, por ter mais estrutura para cuidar do Gu. Sempre fui apaixonada por Moda, mas achava que era só um hobby. Voltei pra cá e fiquei um tempo parada para cuidar do meu filho. Quando ele ficou maiorzinho eu resolvi tentar o vestibular pra Moda, e cá estou.
Conte sobre seu estilo, suas peças de roupas e marcas favoritas, além de suas inspirações fashion!
Sou libriana, então não tenho nada decidido, assim como meu estilo. Depende muito do dia, ocasião, humor e principalmente horário; de manhã coloco a primeira roupa que vejo pela frente pra ir pra facul, então geralmente é algo mais largado (AMO ser largada): camiseta masculina, calça jeans, tênis e um boné às vezes. Mas, quando tenho tempo e não estou com preguiça, também curto um estilo mais rockzin all Black, coturno, jaqueta de couro, camisa de banda... e, uma vez ao ano uso um vestidinho, uma blusinha mais menininha, salto.
A marca de skatewear que sou fissurada (se alguém me der um adesivo eu vou amar pra sempre) é a Vans. Sempre que posso compro alguma coisa! Mas em quesito estamparia e modelagem de camiseta eu curto muito a Korova, eles são bem criativos, e é um look largado. Quando quero coisas básicas vou na Hering, e se pudesse gastaria todo meu salário na Forever 21! Inspiração eu teria várias, se tivesse dinheiro pra ter mais variedade de peças, mas eu seguia bastante o estilo da Taylor Momsen, e amo estilo da Kylie Jenner. Também acompanhava bastante o estilo da Gabriela Rippi.
Você tem algum hobby? Quais seus programas favoritos? O que você gosta de fazer em Cianorte? Agora que sou mamãe curto fazer uns roles tranquilos, que posso levar meu filho junto, ir à casa de alguém conversar e comer. Mas também amo ficar de pijama em casa pra quando o Gu dormir poder assistir NETFLIX.
Você tem algum truque de beleza ou de moda que sempre usa e acha que super funciona?
Não (haha). Sou muito desligada e preguiçosa pra isso. Comprei um saco de mil kg daquela argila verde e não usei até hoje.
Você já trabalha? Tem algum projeto? Sabe o que quer fazer ou onde quer chegar no futuro?
Sou professora de Matemática do Kumon. Porém, na moda, pretendo seguir na área de criação. Tenho alguns sonhos, e se tudo der certo já vou começar a colocar em pratica!
Quais seus planos para esse ano de 2016?
Dar início a esse sonho, não visando que ele se concretize em 2016, mas, pelo menos, começar a planejar, testar, pesquisar, ir atrás, colocar no papel e tudo mais.
O que você acha que vai ser da Moda daqui para frente com todas essas questões relacionadas à sustentabilidade, gênero e autenticidade que estamos vivenciando?
Engraçado que eu acabei de terminar uma pesquisa de um trabalho da prof. Carol Siq justamente sobre sustentabilidade. Fui dar uma olhada na lista The Global 100, que traz as 100 empresas com as melhores praticas sustentáveis, e me espantou que de todas essas empresas, tinham varias no setor farmacêutico, bancário, alimentício, entre outos, e apenas UMA no setor Textil/Vestuário/Artigos de Luxo. Mas por outro lado acredito que o Brasil já tem se posicionado para essas questões, tanto é que quatro cidades brasileiras já foram premiadas como cidades sustentáveis. Nada ligado a Moda em si, mas pelo menos já é alguma coisa. E cada vez mais empresas, indústrias e nomes influentes na Moda tem se posicionado contra o impacto ambiental negativo. Mas, também não acho bacana aquelas empresas que fazem só por marketing, acho que tudo que você tem que fazer tem que ter objetivo verdadeiro, amor; tudo que é hipócrita acaba. Outra coisa engraçada é que estou fazendo outro trabalho com meu grupo de Confecção, da prof. Cristiane Nunes, que escolhemos abordar justamente este tema de gênero. Uma coisa bem legal que o Jaden Smith disse, é que roupas são roupas. E realmente, não estamos nem abordando temas como identidade de gênero ou orientação sexual, estamos apresentando uma marca fictícia que atende a pessoas que independente disso se identificam com um roupa que não tem gênero, uma roupa que não é determinada: essa é masculina, essa é feminina. Acredito que a roupa que você veste não tem que determinar nada, sua orientação, sua classe social, seu caráter, sua personalidade. Eu uso roupas masculinas, camisa larga, boné e nem por isso sou vida loka, porém, pela sociedade ser julgadora, algumas pessoas podem me definir assim, sem antes me conhecer. O que você veste, a sua aparência, seu lado exterior não tem que ser um definidor de nada, são coisas concretas, palpáveis, que não podem interpretar algo abstrato como seu caráter.
É isso aí Hiromy!
Curtiram o estilo e opinião da Hiromy? Nós amamos! Quem será o próximo look?
Académica maravilhosa! Arrasou na entrevista Hihomi!
ResponderExcluirProf. Carol Siq